Em 2016 tive contato pela primeira vez com o conto Call of C’Thulhu de H. P. Lovecraft, a partir dele me questionei sobre o medo. Nascia ali o trabalho aqui apresentado, mesmo sem que eu o soubesse naquele momento. Considero demasiado ruim o período em que li o conto, pois 2016 abrigou vários acontecimentos ruins no âmbito pessoal e no cenário político nacional e internacional, de forma a me dilacerar e marcar....
“De tais seres ou potestades superiores pode ser concebida uma sobrevivência... uma sobrevivência de um período fantasticamente remoto onde... a consciência se manifestava, talvez, em vultos e formas desde então repelidos pela maré montante da humanidade... formas das quais apenas a poesia e a lenda captaram uma memória fugaz e as chamaram deuses, monstros, seres míticos de todos os tipos e espécies...”